Adorada pelos turistas, a ilha da Sardenha, entre a Córsega e a Sicília, também tem mostrado aptidão para elaborar ótimos tintos e brancos.
O fato de ter passado boa parte de sua história sob domínio espanhol (durante quatro séculos, até início do século XVIII) explica a presença de uvas espanholas – a Carignano (Cariñena), a Cannonau (Garnacha) e a branca Vermentino, que gera vinhos leves e frescos.
Mas há também uma coleção de outras castas, como as tintas Monica e Girò e as brancas Nuragus e Nasco.
A grande estrela, entre todas, é mesmo a Carignano que dá origem ao DOC Carignano del Sulcis, produzido no sudoeste da ilha a partir de vinhas velhas.
É uma versão madura de Cariñena e há quem diga que a Sardenha seja uma espécie de oásis para esta uva.