A Itália rivaliza com a França o título de maior produtor de vinhos do mundo – e tem se mantido na dianteira nos últimos anos.
Por aqui, também é um dos nossos queridinhos – fica em 4º lugar no ranking dos países que fornecem vinhos para o Brasil (atrás de Chile, Argentina e Portugal).
Quando o assunto é Itália, a diversidade de estilos topo de gama deixa qualquer enófilo com um sério problema para resolver.
É ou não é difícil escolher entre Barolo, Amarone, Brunello di Montalcino, Chianti Classico ou Supertoscanos?
Nos espumantes, o Prosecco é unanimidade, mas quem procurar com dedicação encontra fantásticos Franciacorta na Lombardia.
E nos últimos anos, as regiões do sul do país estão conquistando seu lugar ao sol com vinhos de qualidade muito boa.
Tintos da Puglia e o renascimento dos vinhos da Sicília são alguns dos casos para se ter em atenção.
A Itália é um país vitivinícola por natureza – também ostenta o título de detentor da maior coleção de castas do planeta.
Segundo o guia Wine Grapes, são 377 variedades diferentes!
Onde quer que você vá na Itália, de norte a sul, encontrará um vinhedo à vista.
Ninguém pode esperar que um país destes, que produz mais vinho que Chile, Argentina, Portugal e Alemanha juntos, ofereça apenas tintos e brancos topo de gama.
Se de um lado a Itália é reconhecida pela maestria em talhar estilos inigualáveis, por outro, o país é também responsável por boa parte das pechinchas que concorrem nas nossas prateleiras, como Valpolicella, Lambrusco e Chiantis básicos.
E não há nada de errado nisso se os vinhos forem bem feitos – e, lembre-se, os produtores italianos têm séculos de expertise em cultivar o vinhedo e fazer o vinho.
Bons achados podem ser encontrados entre os Montepulciano d’Abruzzo, e há brancos divinos nas regiões de Friuli-Venezia Giulia e Trentino-Alto Ádige.
Se você pretende explorar as delícias que a Itália tem a oferecer nas diferentes faixas de preço, mãos à obra! O trabalho será intenso, mas infinitamente prazeroso.