Próximo ao Oceano Pacífico, o Vale de Casablanca gera brancos aromáticos e frescos e também tintos Pinot Noir muito sedutores.
Quando se fala em vinhos brancos Chardonnay e Sauvignon Blanc ou em tintos Pinot Noir, o Vale de Casablanca é uma forte referência.
Difícil imaginar que até 1980 estava fora de cogitação cultivar videiras nesse território próximo ao Oceano Pacífico.
A ousadia foi do respeitado produtor Pablo Morandé, que intrigado com a semelhança entre o Vale de Casablanca e a região de Carneros, na Califórnia, plantou os primeiros vinhedos na região.
Sob ceticismo geral, diga-se. Mas, graças à alta qualidade, seus vinhos foram capazes de quebrar paradigmas e, a partir da década de 1990, a região passou a ser invadida por novos projetos vitivinícolas.
Hoje, calculam-se cerca de 4.500 hectares de vinhedos em Casablanca.
Situado no meio da Cordilheira da Costa, em uma zona de baixa altitude, o Vale de Casablanca é impactado pela fria corrente de Humboldt, que chega do mar.
A principal característica do terroir da região é a influência marítima e as neblinas matutinas geradas por ela, mas que logo se dissipam, proporcionando dias de céu limpo e iluminado.
Os solos são de origem aluvial, pobres e de pouca profundidade.
Atualmente, o Vale de Casablanca é um consagrado terroir para a produção de brancos e tintos chilenos.
Além da Chardonnay, Sauvignon Blanc e Pinot Noir, a Merlot e a Cabernet Franc também são exploradas na região com bons resultados.