Vêneto

Vinhos de Vêneto - Itália
Amarone, Valpolicella, Bardolino, Soave, Prosecco... Vêneto, no nordeste da Itália, é o território que origina todos esses vinhos únicos, que o brasileiro tanto gosta.
Tintos musculosos, feito o Amarone, ou alegres e frutados, como o Valpolicella e Bardolino. Brancos despretensiosos, tal qual o Soave, e espumantes festivos – é o caso do Prosecco.
Vêneto é uma das mais produtivas regiões vitivinícolas da Itália e, por isso, tem de tudo um pouco.
Não são apenas a sua geografia e diversidade de castas que explicam tamanha variedade de estilos de vinho. Soma-se a esses fatores naturais a criatividade de seus produtores na hora da vinificação, que ao longo de séculos criaram vinhos únicos.
A pérola de Vêneto é, sem dúvida, o cultuado Amarone, tinto elaborado com as típicas uvas Corvina, Rondinella e Molinara, que passam peloappassimento – após a colheita são deixadas em esteiras de bambu para concentrar mais açúcar e compostos aromáticos antes da vinificação.
Assim como o Amarone, o Valpolicella é elaborado com as uvas Corvina, Molinara e Rondinella, mas mostra um estilo jovem, leve e frutado. É um vinho despretensioso, boa opção para o dia a dia a dia. Se quiser apostar em qualidade, procure os Valpolicella Classico ou Superiore.
Já o Bardolindo, produzido a partir de vinhedos às margens do Lago di Garda, é comparado a um leve Valpolicella.
No universo dos brancos do Vêneto, destaca-se a DOC Soave, que produz litros e litros de um vinho fácil de gostar, principalmente com as uvas Garganega e Trebbiano, mas também são permitidas as Pinot Bianco (Pinot Blanc) e Chardonnay.
Pouca gente associa Prosecco ao Vêneto, tamanha é a força desse espumante tão popular no Brasil – por aqui, Prosecco costuma ser usado como sinônimo de espumante, o que é um erro.
A denominação de origem controlada Prosecco situa-se no extremo oriental do Vêneto e apenas os espumantes produzidos em determinadas áreas - e segundo regras específicas - podem ser chamados de Prosecco.
Há ainda uma zona produtora de qualidade superior classificada como DOCG (Denominação de Origem Controlada e Garantida): a Conegliano Valdobbiadene. Dentro dela encontra-se uma espécie de “mina de ouro” de Prosecco: a pequena subregião de Cartizze.
Vale esclarecer que Prosecco, além de denominação de origem, é também a uva branca com a qual o espumante é feito.
Mas, para evitar confusão, desde 2009 a uva Prosecco é chamada de Glera (seu outro nome).
Por isso, não se engane, se você encontrar um espumante brasileiro (ou de outra nacionalidade que não seja italiano) exibindo Prosecco no rótulo, tem a ver unicamente com a uva.